Semaglutida reduz a gordura no fígado

#Repost @drbrunohalpern・・・A famosa “gordura no fígado” é encontrada em muitos pacientes que realizam exames de imagem é frequentemente geram preocupação. Há razões para tal, pois sabemos que, conforme os índices de obesidade na população aumentam, hoje uma das principais razões para cirrose e transplante hepático é a esteatohepatite não alcoólica (NASH) exatamente uma forma mais agressiva de #gorduranofigado , associada a uma maior inflamação que, aos poucos, pode levar o #fígado à #fibrose e #cirrose É importante ressaltar que não basta ter gordura no fígado para ter inflamação e NASH, mas ainda assim essa é uma doença muito pouco diagnosticada. Além de fazermos poucos diagnósticos, temos poucos tratamentos: sem dúvida (e já foi tema de postagens anteriores) o melhor tratamento é a #perdadepeso (em geral acima de 10%), mas sabemos que atingi-la não é necessariamente fácil. Assim, muitas opções terapêuticas surgem. Não é à toa que a semaglutida, um análogo de GLP1 semanal para #diabetes tipo 2, com efeito importante em perda de peso, foi estudado para essa doença, em doses mais altas que as que usamos para diabetes. No estudo, usou-se a medicação diária na dose máxima de 0,4mg (no diabetes, a dose maior é 1,0mg/semana) em cerca  de 50 pacientes e os resultados, divulgados pela empresa que os produz mas não ainda publicados, mostraram resolução da fibrose em 59% dos pacientes contra 17% do placebo. Para quem não está acostumado, posso dizer q é um resultado bem superior ao visto com outras opções no passado, mas uma análise definitiva só poderá ser feita quando o estudo estiver disponível. A empresa irá expandir o estudo a mais pacientes e decidir a dose a ser usada, provavelmente semanal. No momento, não há indicação dela para NASH, apenas para diabetes (mas muitos pacientes têm ambas as doenças). Eu, como um defensor da perda de peso como principal estratégia, não me surpreendo com os resultados e acho o caminho natural para uma doença ainda sem um tratamento bem definido. Há pouco tempo, uma medicação com grande potencial, o selonsertib, decepcionou. As novas esperanças estão na semaglutida e outros análogos de GLP1! Ref: @conscienhealth

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A famosa “gordura no fígado” é encontrada em muitos pacientes que realizam exames de imagem é frequentemente geram preocupação. Há razões para tal, pois sabemos que, conforme os índices de obesidade na população aumentam, hoje uma das principais razões para cirrose e transplante hepático é a esteatohepatite não alcoólica (NASH) exatamente uma forma mais agressiva de #gorduranofigado , associada a uma maior inflamação que, aos poucos, pode levar o #fígado à #fibrose e #cirrose.

É importante ressaltar que não basta ter gordura no fígado para ter inflamação e NASH, mas ainda assim essa é uma doença muito pouco diagnosticada. Além de fazermos poucos diagnósticos, temos poucos tratamentos: sem dúvida (e já foi tema de postagens anteriores) o melhor tratamento é a #perdadepeso (em geral acima de 10%), mas sabemos que atingi-la não é necessariamente fácil. Assim, muitas opções terapêuticas surgem.

Não é à toa que a semaglutida, um análogo de GLP1 semanal para #diabetes tipo 2, com efeito importante em perda de peso, foi estudado para essa doença, em doses mais altas que as que usamos para diabetes.

No estudo, usou-se a medicação diária na dose máxima de 0,4mg (no diabetes, a dose maior é 1,0mg/semana) em cerca de 50 pacientes e os resultados, divulgados pela empresa que os produz mas não ainda publicados, mostraram resolução da fibrose em 59% dos pacientes contra 17% do placebo.

Para quem não está acostumado, posso dizer q é um resultado bem superior ao visto com outras opções no passado, mas uma análise definitiva só poderá ser feita quando o estudo estiver disponível.

A empresa irá expandir o estudo a mais pacientes e decidir a dose a ser usada, provavelmente semanal.

No momento, não há indicação dela para NASH, apenas para diabetes (mas muitos pacientes têm ambas as doenças).

Eu, como um defensor da perda de peso como principal estratégia, não me surpreendo com os resultados e acho o caminho natural para uma doença ainda sem um tratamento bem definido. Há pouco tempo, uma medicação com grande potencial, o selonsertib, decepcionou. As novas esperanças estão na semaglutida e outros análogos de GLP1!

Ref: @conscienhealth

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