Alimentos ultraprocessados ligados a maior risco de obesidade

#Repost @drbrunohalpern with @make_repost・・・Essa semana, a política novamente avançou sobre a saúde, com uma carta do Ministério da Agricultura criticando o Guia Alimentar Brasileiro (um dos mais elogiados do mundo) por classificar alimentos de acordo com seu processamento (a classificação NOVA) e q isso deveria ser mudado. Embora é claro que o grau de processamento não é o único fator que deve ser considerado na escolha alimentar, há boas evidências que o maior consumo dos alimentos ditos ultraprocessados (em geral, “empacotados” e com validade longa, cheio de conservantes) está associado a maior risco de obesidade e deve ter seu consumo restrito em prol de alimentos mais in natura. Estudos epidemiológicos sempre são imperfeitos, pois não comprovam causa e efeito e sempre há a possibilidade de fatores confundidores, mas sem dúvida os ultraprocessados são ricos em caloria e em geral pobres em nutrientes. Um estudo americano controlado dividiu voluntários e serviu 15 dias de comidas minimamente processadas e ultraprocessadas, com mesma composição de carbos, proteínas e gorduras e densidade calórica. O estudo mostrou que o consumo de ultraprocessados foi maior, favorecendo o ganho de peso. Ou seja, o estudo corroborou q essa definição tem sim importância. Nesse sentido, embora entenda que haja muito mais complexidade no hábito alimentar que apenas a questão do processamento (inclusive questões como tempo para preparação de comidas e custos), quero defender o guia alimentar como uma fonte útil de informação para a população! Ref: Hall. Cell Metab 2019 #ultraprocessados #guiaalimentar #obesidade

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