🧬 O gene da magreza

O gene da magreza.Sabe aquela pessoa “magra de ruim”? Que come mais que todos na mesa e não engorda por nada?.Em um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Cell, os cientistas podem ter descoberto o #gene que torna esses indivíduos supermagros, potencialmente abrindo uma nova fronteira em tratamentos para combater a #obesidade..Trata-se de uma variante de um gene chamado ALK, que é exclusiva dos indivíduos magros. O gene #ALK produz uma proteína chamada “anaplastic lymphoma kinase”, que está envolvida no crescimento celular..Eles identificaram a variante genética depois de analisar amostras de DNA e dados clínicos de mais de 47.000 pessoas saudáveis ​​na Estônia entre 20 e 44 anos. Foram analisados os mapas genéticos de pessoas com um IMC [índice de massa corporal] abaixo de 18, comparados com os de pessoas com peso normal..Os resultados dessa pesquisa despertam o interesse na inibição da ALK como estratégia terapêutica para o tratamento da obesidade..Os cientistas já sabiam que uma determinada mutação do #geneALK pode impulsionar o desenvolvimento de #tumores, como alguns tipos de #câncer pulmonar e cerebral e linfomas..A nova descoberta sugere que uma #mutação diferente do gene pode desempenhar um papel na #magreza e resistência ao #ganhodepeso. Para testar isso, os cientistas realizaram experimentos com moscas e camundongos e descobriram que a exclusão desse gene resultava em versões mais magras desses animais..As moscas drosófilas com o gene ALK bloqueado tiveram níveis reduzidos de #triglicérides. E os camundongos em que o ALK foi eliminado, ao receber uma dieta de engorda a lá McDonald’s, continuaram magros. .Os experimentos indicam que o ALK no #hipotálamo (região cerebral responsável pelo #metabolismo) estimula o #tecidoadiposo a queimar mais #gordura..Os inibidores da ALK já são usados ​​em tratamentos contra o câncer. Poderíamos desligar o ALK ou reduzir sua função, para ver se ficamos magros. É possível que tratamentos direcionados ao gene nos ajudem a combater a obesidade no futuro. .Orthofer et al. Identification of ALK in Thinness. Cell, May 21, 2020.

Sabe aquela pessoa “magra de ruim”?

Que come mais que todos na mesa e não engorda por nada?

Em um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Cell, os cientistas podem ter descoberto o #gene que torna esses indivíduos supermagros, potencialmente abrindo uma nova fronteira em tratamentos para combater a #obesidade.

Trata-se de uma variante de um gene chamado ALK, que é exclusiva dos indivíduos magros. O gene #ALK produz uma proteína chamada “anaplastic lymphoma kinase”, que está envolvida no crescimento celular.

Eles identificaram a variante genética depois de analisar amostras de DNA e dados clínicos de mais de 47.000 pessoas saudáveis ​​na Estônia entre 20 e 44 anos. Foram analisados os mapas genéticos de pessoas com um IMC [índice de massa corporal] abaixo de 18, comparados com os de pessoas com peso normal.

Os resultados dessa pesquisa despertam o interesse na inibição da ALK como estratégia terapêutica para o tratamento da obesidade. Os cientistas já sabiam que uma determinada mutação do #geneALK pode impulsionar o desenvolvimento de #tumores, como alguns tipos de #câncer pulmonar e cerebral e linfomas.

A nova descoberta sugere que uma #mutação diferente do gene pode desempenhar um papel na #magreza e resistência ao #ganhodepeso. Para testar isso, os cientistas realizaram experimentos com moscas e camundongos e descobriram que a exclusão desse gene resultava em versões mais magras desses animais.

As moscas drosófilas com o gene ALK bloqueado tiveram níveis reduzidos de #triglicérides. E os camundongos em que o ALK foi eliminado, ao receber uma dieta de engorda a lá McDonald’s, continuaram magros.

Os experimentos indicam que o ALK no #hipotálamo (região cerebral responsável pelo #metabolismo) estimula o #tecidoadiposo a queimar mais #gordura.

Os inibidores da ALK já são usados ​​em tratamentos contra o câncer. Poderíamos desligar o ALK ou reduzir sua função, para ver se ficamos magros. É possível que tratamentos direcionados ao gene nos ajudem a combater a obesidade no futuro.

Orthofer et al. Identification of ALK in Thinness. Cell, May 21, 2020.

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