Você tem #medo de remédios para emagrecer? Medo de ficar #dependente? Medo de parar o remédio e engordar de novo?
Medo de ser julgado (pela sociedade e, mais ainda, por si mesmo) fraco, incapaz, preguiçoso, inconsequente….? Medo de efeitos colaterais? Medo de gerar outros problemas de #saúde?
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⭐️Qual é o seu medo? DEIXE SEU COMENTÁRIO! 🗣 ⏬
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É claro que o uso de medicamentos para obesidade deve ser acompanhado de mudanças de hábitos alimentares e atividade física. Faz sentido o receio de que, se não “aprender a comer”, vai parar o remédio e engordar. E “Aprender a comer“ não é tarefa fácil nem rápida!
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1️⃣ Primeiro porque não há uma regra única para definir “alimentação saudável”. .
2️⃣ Segundo porque criar ou reforçar hábitos leva tempo! Meses, às vezes anos!
Eu digo aos meus pacientes: o remédio não substitui a mudança de hábitos, nem é um mero complemento desse processo. Os “medicamentos para emagrecer” são FACILITADORES DE HÁBITOS para quem está com foco em melhora-los!
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👉São necessários meses e meses de prática para consolidar um hábito, ainda mais quando se trata da alimentação. O tratamento deve cobrir tempo suficiente para que isso aconteça. Diz-se que o mínimo são 3 meses, com resultados melhores com 6 meses ou mais.
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3️⃣ E terceiro: quanto maior a perda de peso, maiores são as adaptações fisiológicas do organismo para frear o emagrecimento e, pior, para recuperar o peso.
O esforço para manter as mudanças alimentares é ainda maior pois essas adaptações incluem Não é nada fácil lutar contra as forças da natureza.
👉Isso é parte do que chamamos de “memória do peso”, que é a tendência do corpo se manter no maior peso alcançado, e retornar a esse máximo após cada perda de peso.
👉Essas adaptações envolvem alterações metabólicas e hormonais do tecido adiposo, do sistema digestivo, do cérebro, etc., que resultam não só a economia de energia (redução do gasto calórico), mas também resultam no aumento de apetite, mesmo que sutilmente, e pior, levam a um menor capacidade de percepção da quantidade de calorias que ingerimos – ou seja, subestimamos o quanto comemos, e comemos mais do que acreditamos comer.
👉Existe, no imaginário popular, o medo de “ficar dependente do remédio para emagrecer“. De fato, os medicamentos atuais para obesidade não causam dependência química. Curiosamente, ao contrário do que se imagina, quanto MAIOR o tempo de uso de um medicamento para obesidade, MENOR é a “dependência” do seu efeito. 👉Pois com o tempo, a importância do remédio diminui relativamente ao FORTALECIMENTO de hábitos mais saudáveis e os auto-cuidados. Ainda assim, circunstâncias externas ou internas, e as adaptações fisiológicas ligadas à memória do peso, cedo ou tarde, podem levar ao reganho de peso.
👉Por essa razão, não há um tempo limite para interromper o uso de medicamentos para emagrecer. Ao contrário, a continuação deve ser considerada caso a caso, levando em conta essas circunstâncias. Na maioria dos casos seria benéfico o uso contínuo, por anos ou por tempo indeterminado, como é com outras doenças crônicas, como a hipertensão e o diabetes. quanto MAIOR o tempo de uso de um medicamento para obesidade, MENOR é a “dependência” do seu efeito.
Pois com o tempo, a importância do remédio diminui relativamente ao FORTALECIMENTO de hábitos mais saudáveis e os auto-cuidados. Ainda assim, circunstâncias externas ou internas, e as adaptações fisiológicas ligadas à memória do peso, cedo ou tarde, podem levar ao reganho de peso.
👉Por essa razão, não há um tempo limite para interromper o uso de medicamentos para emagrecer. Ao contrário, a continuação deve ser considerada caso a caso, levando em conta essas circunstâncias. Na maioria dos casos seria benéfico o uso contínuo, por anos ou por tempo indeterminado, como é com outras doenças crônicas, como a hipertensão e o diabetes. Esse conceito foi brilhantemente explicado pelo @drbrunohalpern no seu texto que repostei.
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😎Então, você ainda tem medo de medicamentos para obesidade? Comente abaixo! 👇